Localizado na Rua João Palmeiro, n° 2318, o Museu Ergológico de Estância, “Os Angueras” é especializado em ergologia Campeira e guarda a história de são Borja, assim como as práticas adquiridas ao decorrer de sua evolução econômica e cultural.
Criado em 1982, quando a cidade de São Borja completava seu aniversário tricentenário, o Museu Ergológico de Estância, foi fundado pelo grupo amador de artes “Os Angueras”, primeiramente com a finalidade de preservar objetos e móveis antigos, para que futuras gerações pudesse conhecer e ter acesso.
O local, onde funciona o museu, antigamente era o salão de eventos como bailes, quermesses e cafés coloniais, promovidos pelos Angueras. Essas reuniões eram apenas para convidados, onde cada um levava, como forma de passaporte, um objeto antigo e deixava para o grupo; e assim foi-se constituindo o acervo. Com o passar do tempo começaram a ser doados mobiliários, máquinas e peças maiores.
Quando a quantia de objetos foi considerada grande, o salão passou a denominar-se Museu dos Angueras.
O museu é ergológico, pois seu tema central é o trabalho e a herança material do povo campeiro nas estâncias e fazendas missioneiras e também fronteiriças.
Logo na entrada observamos a evolução das mangueiras, encerras de animais como gado e cavalo, desde o muro de pedra até os arames e madeiras. Na entrada também encontramos um dos raros pés de erva-mate da cidade.
Atualmente o acervo é composto por mobiliários antigos, vindos de residências como o conjunto de sala da casa do ex-presidente João Goulart. Entre os mobiliários destacamos a cama acompanhada de lava-pés e penteadeira, as escrivaninhas em madeira, cadeiras e bancos com detalhes esculpidos.
Também encontramos peças históricas as quais caracterizam a evolução cultural e social são-borjense. Nesse contexto estão as primeiras carteiras escolares, onde os alunos eram distribuídos em duplas, as tintureiras e canetas à pena, e a palmatória, utilizada por professores para corrigir má conduta dos alunos.
Encontramos ainda o pedaço da primeira fábrica de gelo da cidade e o que foi as primeiras geladeiras. A máquina produzia gelo que era vendido para famílias que tinham geladeiras, (grandes caixas de madeira que conservava gelo). Apenas as pessoas de mais posses tinham acesso a esse recurso.
Para marcar os meios de produção econômica, o destaque está para uma máquina chamada “Locomóvel”, a qual servia para irrigar as lavouras de arroz e foi responsável pela revolução e desenvolvimento da produção arrozeira de São Borja.
Os elementos característicos de estâncias prevalecem e estão em toda parte do museu. A reprodução do bolicho e do galpão de estância, retratam a forma do comércio, o ambiente e as ferramentas usadas pelo gaúcho estancieiro desta região do Rio Grande do Sul.
Para maiores informações contate o telefone: 99161709.
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